No dia 11 de março de 2018, o mundo prestou atenção espantada enquanto notícias circulavam sobre a queda do jato particular que transportava Mina Basaran, filha do magnata turco Hüseyin Basaran, e mais sete amigas para um fim de semana em Dubai. O grupo estava comemorando a despedida de solteira da própria Mina, que deveria se casar em abril.
O avião era um Bombardier Challenger modelo CL604, que decolou do Aeroporto Atatürk em Istambul às 18h09 do sábado, com destino a Sharjah, cidade próxima a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Após cerca de duas horas de voo, a aeronave caiu em uma área montanhosa perto da cidade de Shahr-e Kord, no sudoeste do Irã. Todos os oito passageiros e os três membros da tripulação morreram no trágico acidente.
Entre as vítimas estavam Mina Basaran e suas amigas Liana Hananel, Zeynep Coşkun, Jasmin Baruh Siloni, Ayşe And, Sinem Akay, Burçin Gönenç e Başak Gürçay, além dos pilotos Beril Gebeş e Melike Kuvvet, e a comissária de bordo İlke Çınar. Todas as mulheres eram muito jovens (entre 28 e 30 anos) e vinham de famílias oligarcas do setor empresarial da Turquia.
A tragédia gerou um choque na Turquia e no mundo inteiro, e uma investigação detalhada foi lançada para determinar as causas do acidente. A principal hipótese é que o mau tempo e a baixa visibilidade tenham sido fatores-chave para o desastre. Segundo os registros de controle de tráfego aéreo, o piloto solicitou permissão para descer de 35 mil para 27 mil pés antes de perder o contato com a torre de controle.
No entanto, a investigação também questionou a segurança aérea na Turquia, especialmente em relação ao transporte de celebridades e figuras importantes que frequentemente usam jatos particulares em destinos de férias ou negócios. Há suspeitas de que certificados e licenças de pilotos e técnicos não sejam verificados com rigor suficiente, e que os critérios de manutenção dos aviões não sejam aplicados de forma rigorosa.
Após o acidente de Mina Basaran, as agências reguladoras da aviação turca anunciaram novas medidas de segurança, incluindo a intensificação das inspeções em aviões particulares e uma revisão dos procedimentos de manutenção. No entanto, a perda irreparável de tantas vidas jovens e talentosas é uma lembrança dolorosa de que a segurança aérea é uma responsabilidade compartilhada por todos os envolvidos no setor da aviação.